Rua Júlio Verne (e 2)


(Continuação) E embora seja verdade que, como o escritor coloca, tecnicamente, os astronautas atingiriam o Lua, não é menos que provavelmente o fariam em condições físicas não muito boas e já se pode imaginar a causa, a brutal aceleração a que seriam submetidos e que os mataria. Vamos lembrar disso verne Ele usa um canhão gigante de trezentos metros (300 m) de comprimento para lançar a nave que sai dele a 16 km/s. Um cálculo cinemático simples e colegial (MRUA) nos dá uma aceleração de quase 43.000 vezes a da Terra (gvocê = 9,81 m/s2) e acontece que, sendo apenas 8 vezes maior, só isso, já seria mortal por necessidade. Por isso contei a ele sobre o estado não muito bom dos astronautas e o erro científico do autor francês, embora…

Nem sempre tudo é o que parece

Como é sabido, os foguetes espaciais de hoje atingem o velocidade de escape (v)e = 11,2 km/s) progressivamente – por etapas ou fases, através do uso de foguetes autopropulsados ​​- e não em um único impulso ou propulsão. Portanto, um erro grosseiro à primeira vista, embora, em uma inspeção mais detalhada, não seja totalmente claro até que ponto; Em sua defesa, alguns estudiosos acreditam que o escritor não poderia ignorar essa realidade mecânica e que, claro, não estava alheio à sua impossibilidade física. Ele sabia que seu canhão não funcionaria na vida real e prova disso são as abundantes polêmicas e questionamentos que existem na novela a respeito. Assim, esses exegetas pensam que ele optou por essa solução dado o estado incipiente em que a técnica do foguete se encontrava naquela época e que, devido ao seu funcionamento intuitivo, a ideia do canhão seria mais bem aceita pelos leitores. A favor desta hipótese está o facto de ele recorrer a eles, quero dizer princípios físicos, para as manobras do veículo no espaço, um bom indicador do seu conhecimento real.

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