Projetar hologramas da vascularização e anatomia interna do paciente na sala de cirurgia é uma realidade já experimental que pode ser vista esta sexta-feira no Hospital Universitário Virgen del Rocío, no âmbito do programa do curso ‘Inovação e Cirurgia Minimamente Invasiva’. A Unidade de Cirurgia Geral organiza, por mais um ano, esta partilha que junta mais de 500 cirurgiões de Espanha e de outros países como Itália, Holanda, França, Israel, Reino Unido, Portugal, Brasil e Roménia, para partilhar as novidades em cirurgia minimamente invasiva e laparoscópica que está sendo testada em salas de cirurgia em todo o mundo.
Entre elas, as vantagens da utilização da fluorescência para orientar os profissionais no centro cirúrgico, testando as soluções propostas em alguns casos pela inteligência artificial, e as vantagens da utilização de robôs são outras das áreas mais inovadoras da atualidade. Além disso, eles irão propor alguns tipos de cola fotoativada para fixar a malha e reduzir a dor pós-operatória e novas abordagens minimamente invasivas para hérnias complexas.
Da mesma forma, continuam avançando com novas técnicas cirúrgicas em Oncologia, para que essas intervenções sejam mais eficazes preservando as funções dos órgãos e tecidos. Ou se houver necessidade de utilizar outras alternativas às técnicas como gastrectomia vertical ou bypass gástrico na cirurgia de obesidade mórbida.
O programa começou com um debate sobre as controvérsias na cirurgia laparoscópica da parede abdominal, técnica cirúrgica minimamente invasiva com a qual o cirurgião precisa apenas de 3 ou 5 pequenas incisões entre 0,3 e 1,5 centímetros para operar. .