A Câmara Municipal de Sevilha, através da Delegação para a Igualdade, Participação Cidadã e Coordenação Distrital, e com a colaboração da Federação de Associações Culturais da Bolívia e da Federação de Associações Culturais da Andaluzia, celebra neste sábado o VII Carnaval Boliviano e Ibero-americano.
Das 15h00 às 20h00, uma representação de cada país faz parte deste desfile em que participam mais de mil pessoas e que vai da Puerta de Jerez à Plaza Nueva.
«Mais uma vez, apresentamos a oportunidade de conhecer o carnaval boliviano, considerado Património da Humanidade, e o dos restantes países que se têm juntado a esta iniciativa pelo sucesso que representa. Trajes típicos, melodias populares, tradição e muita cor serão mais uma vez os protagonistas de um evento que se consolida na cidade e que nos convida a partilhar toda a alegria»
Juan Tomás de Aragón, Delegado da Área de Participação Cidadã, Coordenação Distrital e Modernização Digital.
Esta proposta foi promovida pela comunidade boliviana, à qual se juntaram países como Equador, Peru, Nicarágua, República Dominicana, Brasil ou Colômbia, além de outras nações convidadas. Cada um dos grupos é precedido por um acompanhamento musical que entoa melodias como as “cuecas” desde a largada às 15h00, na Puerta de Jerez e na Avenida de la Constitución, até um recreio na Plaza Nueva, o espaço mais aberto à presença do público.
Mais tarde, segue para La Campana para divulgar a atividade entre o público com data de término aproximada às 20h00. Os participantes destacam-se pela encenação de danças e melodias populares nas quais dançam com uma amostra dos trajes regionais de cada um dos países participantes, formando uma amostra da cultura e tradição que cada uma das comunidades tem importado para Espanha.
Origem do carnaval boliviano
A origem do carnaval boliviano está nas fraternidades que organizam a preparação de fantasias e máscaras com meses de antecedência devido ao seu preparo artesanal. O desfile tem uma profunda convicção religiosa, pois é dedicado à Virgen del Socavón, padroeira da mineração e protetora das regiões dedicadas a esta atividade. As danças também representam a história colonial dos bolivianos como é o caso da “la morenada”. Esta dança relembra a viagem dos escravos africanos levados para a Bolívia durante a colonização para trabalhar nas minas.