O Consórcio Metropolitano de Transportes da Zona de Sevilha começa a recuperar viajantes perdidos desde o início da pandemia. Esta melhoria reflectiu-se nos dados de utilização do cartão do Consórcio entre Janeiro e Junho, com 8.436.330 viajantes, mais 9,7 por cento do que no primeiro semestre de 2020. Estes bons números permitiram recuperar 56,2 por cento da procura existente em 2019, ano que foi um recorde no transporte metropolitano.
Entre janeiro e junho deste ano, o transporte público integrado no consórcio sevilhano viu a procura aumentar em 748.898 viagens. Este aumento está acima da média registada na rede de consórcios metropolitanos andaluzes, cuja procura cresceu cerca de cinco por cento.
O Metro de Sevilha liderou a recuperação do transporte público. No primeiro semestre contabilizou 4.325.730 viajantes (+1,2 por cento). Destes números, 66 por cento utilizaram o cartão Consórcio, o que se traduz em 2.874.654 viagens. Este número corrobora a maior utilização do cartão desde o início da pandemia.
O transporte interurbano, por seu lado, também segue o caminho da recuperação, com uma tendência ainda superior, em termos percentuais, ao transporte suburbano de Sevilha. Os autocarros do Consórcio registaram uma recuperação de 12,9 por cento no primeiro semestre, com um total de 3.194.013 utentes. Da mesma forma, os cancelamentos nas áreas urbanas registaram um aumento de 16,2 por cento, atingindo 2.367.663 viagens entre os meses de Janeiro e Junho.
A crise sanitária da Covid-19 travou a tendência do Consórcio de Sevilha, que fechou 2019 em crescimento e com mais de 28 milhões de viagens. Além disso, 2020 começou com aumentos: muito ligeiros em Janeiro e muito maiores em Fevereiro, com uma recuperação de 6,4 por cento. No entanto, esses bons números foram truncados a partir de 14 de março com a declaração do primeiro estado de alarme por parte do governo central. Na verdade, os números mais baixos de viajantes registaram-se nas semanas de confinamento domiciliário, onde apenas podiam viajar pessoas que trabalhavam em serviços essenciais. Apesar das restrições, as concessionárias de transporte sempre ofereceram uma oferta acima da procura, adaptando-se às limitações de mobilidade decretadas a cada momento.