O Conselho opta por Sevilha em vez de Huelva para acolher a Agência Espacial Espanhola

O Conselho do Governo da Andaluzia considera que depois de avaliar os critérios da Administração do Estado, “Sevilha cumpre mais requisitos que Huelva” como candidata a sede da Agência Espacial Espanhola (AEA). O facto foi explicado pelo ministro da Sustentabilidade e porta-voz do Governo andaluz, Ramón Fernández-Pacheco, na conferência de imprensa que se seguiu à reunião do Conselho de Governo desta quarta-feira.

Segundo Pacheco, o Conselho de Governo também analisou as candidaturas das cidades de Sevilha e Huelva para acolher a sede do Agência Espacial Espanhola atender aos requisitos estabelecidos pelo Ministério da Política Territorial para determinar a localização da sede deste órgão estadual. Após a avaliação do diferentes requisitos exigidos pelo governo central, considera que ambos os municípios têm mérito suficiente para acolher a referida entidade, embora o primeiro cumpra em maior medida os requisitos acima mencionados.

A Direcção cumpre assim um dos despachos estabelecidos pelo Governo central, que determina que “Será positivamente valorizado se a candidatura for acompanhada de relatório emitido pelo Conselho de Governo da correspondente Comunidade Autónoma apoiando a sua idoneidade.. Caso tenha sido nomeado mais de um candidato no âmbito territorial de uma comunidade autónoma, este relatório deverá indicar a ordem de preferência para cada uma das localidades em questão.

O relatório emitido por O Conselho de Governo pretende garantir que a sede da Agência Espacial Espanhola fique na Andaluzia em comparação com as restantes candidaturas apresentadas em todo o território nacional, tendo em conta que a comissão consultiva nomeada pelo Executivo central e responsável pela avaliação avaliará se as propostas são acompanhadas de um relatório da comunidade autónoma que sustenta a sua idoneidade.

Requisitos

Neste texto analisamos o características que as duas cidades possuem em relação aos nove requisitos previstos no despacho do Ministério da Política Territorial que relaciona as condições de implementação da Agência. Estas incluem ter uma ampla rede de acesso a meios de transporte público, tanto aéreo, ferroviário, especialmente comboios de alta velocidade, como rodoviário, bem como ter um aeroporto com ligações internacionais a menos de uma hora de distância. Da mesma forma, será tida em conta a existência de um ambiente hoteleiro que permita visitas institucionais, bem como empresas relacionadas com o setor espacial, iniciativas públicas que desenvolvam um ecossistema empresarial no setor e grupos de investigação nesta área.

Para determinar o potencialidades de cada um dos dois municípiosforam utilizadas uma grande variedade de fontes de informação pública, como o Instituto de Estatística e Cartografia da Andaluzia (IECA) ou a Agência Andaluza de Conhecimento, bem como relatórios empresariais de natureza setorial publicados por organizações ativas no setor aeroespacial.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *