Novo caso de vírus do Nilo em Castilblanco de los Arroyos

O Ministério da Saúde e da Família, através da Direção Geral de Saúde Pública e Regulação Farmacêutica, informa o Sistema de Vigilância Epidemiológica sobre um caso de Vírus do Nilo Ocidental em Castilblanco de los Arroyos, internado no Hospital Virgem Macarena de Sevilha.

Conhecidos os resultados dos testes, todos os protocolos foram imediatamente acionados, bem como as medidas de saúde pública neles previstas. O caso foi confirmado pelo laboratório de referência de Granada.

Conforme estabelecido nos pontos 7 e 10 do Programa Integrado de Vigilância e Controle de Vetores (FNA) da Febre do Nilo Ocidental, a Saúde e Famílias convocou o Comitê Diretor previsto nestes pontos.

Ações realizadas

Várias ações foram realizadas pelo Ministério da Saúde e Famílias do Governo da Andaluzia após a declaração do surto no ano passado de 2020. Entre elas, a criação de um grupo de especialistas em controle de mosquitos com pessoal do CSIC, Serviço de Saúde, destaca-se o controle de mosquitos da Câmara Provincial de Huelva, Universidade de Córdoba e técnicos da Junta de Andaluzia das organizações envolvidas (saúde animal e controle da vida selvagem).

Seguindo as diretrizes deste grupo, bem como as promulgadas pelo ECDC para programas de controle antes do WNF, foi desenvolvido o Programa Integrado de Vigilância e Controle de Vetores da Febre do Nilo Ocidental (levado em consideração pelo Conselho de Governo e publicado em 12 de março no BOJA) que baseia-se no desenvolvimento de um mapa de risco, no qual se sobrepõem diferentes camadas, como a existência de zonas húmidas, regime de chuvas, regime de temperatura e deteção de mosquitos Culex e vírus em épocas anteriores.

Este programa estabelece a necessidade de cada município com nível de risco 2 ou superior realizar um Plano Municipal de Controle e Vigilância, razão pela qual cada um deles foi notificado individualmente dessa necessidade, enviando o programa que estabelece os Pontos que devem ser levados em consideração na sua preparação e execução, sendo posteriormente avaliados pelos técnicos das delegações territoriais.

Por outro lado, temos trabalhado em coordenação com técnicos de Saúde Animal para aumentar os pontos de amostragem de equinos e colocá-los estrategicamente em áreas de risco. Essas amostragens são utilizadas como “faróis” que alertam sobre a presença e circulação do vírus. Além disso, este ano esta amostragem foi antecipada do mês de maio. Estão também a ser desenvolvidos trabalhos para finalizar a implementação da vigilância entomológica regional, que permitirá detectar a circulação de mosquitos do género culex, o possível aumento e a circulação do vírus nos mesmos.

Além disso, após detectar a primeira presença do vírus este ano, bem como o aumento das populações de Culex; O Ministério da Saúde e da Família transferiu essas informações aos municípios afetados para intensificar as medidas de controle e executar os planos municipais.

Medidas de prevenção

Por fim, o Serviço de Vigilância Epidemiológica lembra que não há transmissão de pessoa para pessoa e que essa transmissão se dá por picada, portanto, as medidas de prevenção da infecção em humanos baseiam-se em evitar picadas de mosquitos, por isso recomenda:

– Use redes mosquiteiras nas janelas e portas.

– Tente não ficar ao ar livre entre o anoitecer e o amanhecer.

– Você tem que tentar deixar a luz apagada.

– A higiene corporal correta deve ser seguida diariamente.

– Evite perfumes intensos.

– Use roupas que cubram ao máximo a pele e agite-as antes de usar se estiverem ao ar livre.

– Faça uso adequado de repelentes, seguindo rigorosamente as recomendações sobre modo e frequência de uso descritas pelo fabricante. Se você usa protetor solar, deve aplicá-lo primeiro, deixar absorver por vinte minutos e depois aplicar o repelente de mosquitos.

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