Até cinco organizações políticas da esfera progressista aderiram ao projeto de confluência promovido por Podemos e Esquerda Unida antes das próximas eleições municipais em maio na cidade de Sevilha. Se trata de Más País, EQUO, Iniciativa do Povo Andaluz, Alianza Verde e Los Verdes, Portanto, serão sete partidos do espaço progressista que finalmente formarão a coligação e que dividirão o voto eleitoral nas eleições do 28-M.
O candidato a prefeito Susana Hornillo, e o número dois da candidatura, Ismael Sánchez, junto com representantes do restante das forças, apresentaram a confluência aos meios de comunicação esta manhã nas portas da Prefeitura de Sevilha. Como explicou Hornillo, a união antes das próximas eleições municipais é “a melhor forma de garantir um governo de progresso para esta cidade”, pelo que agradeceu a todas as forças participantes pelo compromisso de priorizar o consenso e deixar de lado as divergências como exigiam as bases.
Um modelo “alternativo” à “privatização e terceirização” bipartidária
Da mesma forma, o candidato indicou que o novo espaço político representa um projeto de cidade alternativo ao modelo “esgotado” do PP e do PSOE. Nesse sentido, lembrou que Sevilha perdeu o equivalente populacional a Carmona nos últimos 20 anos, fruto do aumento dos preços da habitação, da precarização do emprego e da aposta no turismo como principal atividade económica. “Sevilha tornou-se um lugar inalcançável para as pessoas comuns”, afirmou o dirigente, que considera urgente “recalibrar o foco das políticas municipais” para as colocar ao serviço dos cidadãos, promover a igualdade entre os bairros e enfrentar os desafios das alterações climáticas e da transição ecológica.
Ismael Sanchez, por sua vez, tem demonstrado sua “alegria” e “ilusão” pelo fato de sete diferentes formações políticas terem conseguido construir uma confluência “que vem defender os interesses da maioria social a partir de políticas feministas, ambientais e de classe para mudar o modelo produtivo da cidade e fortalecer a esfera pública”.
Para Sánchez, no próximo dia 28 de maio haverá muitas votações nos colégios eleitorais, mas apenas dois modelos com possibilidade de governar: “um que segue o caminho atual da privatização e terceirização de serviços e outro, aquele que representamos, que vem promover a esfera pública, combater as desigualdades sociais e resolver os problemas quotidianos do cidadão comum».