O prefeito de La Algaba, Diego Manuel Agüera Piñero, solicitou ao Governo da Andaluzia a manutenção das duas equipes de emergência que operam a partir do Centro de Saúde do município. O vereador denuncia que com a aplicação desta medida o Ministério da Saúde incorre numa “alarmante desatenção” ao município, com os consequentes riscos para a população num serviço básico como a saúde.
Duas unidades de emergência funcionaram no Centro de Saúde La Algaba até sexta-feira, 1º de outubro, mas uma delas foi eliminada pelo Governo da Andaluzia. “É uma medida totalmente injusta e perigosa, porque multiplica os riscos de chegar atrasado a qualquer situação de emergência”, alerta.
Ele ressalta ainda que deixar a cidade com apenas uma equipe significaria atenção claramente insuficiente para uma população que ultrapassa 16 mil pessoas. “La Algaba não merece ter serviços de saúde piores do que qualquer outro município”, critica o primeiro prefeito.
Atendimento telefónico
Vale lembrar que em La Algaba o atendimento aos pacientes continua sendo feito por telefone, com atraso, segundo numerosos moradores, “de mais de quinze dias”. Outros cidadãos salientam que eliminaram lugares na zona de acolhimento, “as pessoas têm de ficar em pé a tratar da papelada e é impossível serem atendidas por telefone na consulta externa”.
Nesse sentido, têm exigido que o Distrito Sanitário Norte “tome as medidas necessárias para melhorar o serviço local, tão necessário para a saúde pública”.
O vereador aproveita para manifestar o seu total apoio aos profissionais que trabalham no centro de saúde do concelho, “grandes profissionais que estão a trabalhar a 100% e que também não merecem estes cortes, que irão agravar ainda mais as dolorosas condições em que” se encontram. trabalho por causa do péssimo planejamento e gestão dos líderes políticos da Junta de Andalucía.”