Hoteleiros protestam contra o alto preço da eletricidade

O setor hoteleiro protestou hoje com um apagão simbólico e com a leitura de um manifesto contra os elevados preços de custo, sobretudo da eletricidade e do gás, que comprometem a sobrevivência das empresas. Às 12 horas, os diversos bares e restaurantes de Sevilha foram chamados a encerrar os seus estabelecimentos por alguns minutos.

Na leitura do manifesto, a Associação dos Hoteleiros de Sevilha e Província lembrou a importância do sector em termos de criação de riqueza e de emprego, bem como as dificuldades derivadas da pandemia de Covid-19 e da elevada heterogeneidade do sector da hotelaria.

Respecto al impacto de los precios de la energía, los hosteleros aseguran que «el sector ha realizado acciones de mejora y eficiencia en el consumo, pero sin duda, no han sido suficientes y no hemos dispuesto de ayudas ni apoyos para la reconversión de instalaciones y equipes. Também não houve qualquer ajuda à implementação de fontes de energia renováveis ​​e sistemas de autoconsumo.

Além disso, no manifesto lido afirma-se que “os estabelecimentos hoteleiros apresentam um perfil de consumo heterogéneo que exige a adopção de medidas diferenciadas de acordo com os tipos e faixas de consumo (fins de semana, diversão nocturna…). Existe um tipo de consumo muito comum em faixas onde o custo da energia é máximo, pelo que é claramente penalizado. Com poucas opções para evitar esse tipo de listras. “Por isso é tão importante ter maiores fontes de energia renovável e autoconsumo, bem como fórmulas de contratação mais flexíveis”.

Propostas setoriais

Dada a situação, a associação hoteleira sevilhana propõe as seguintes medidas:

  • Revise e modifique o sistema de cálculo de taxas.
  • O setor passou por uma mudança radical em sua estrutura de custos. Por isso, necessita de uma reclassificação e de ter status semelhante ao de consumidor eletrointensivo.
  • Aprovar obrigações de eletricidade, aplicando o restante da ajuda covid19 ao setor, não aplicada, e atualmente avaliada em 3.000 milhões de euros. É necessário que das diferentes administrações; Nacional, Autónoma e local nas Câmaras Provinciais e Câmaras Municipais, conceber medidas de apoio ao consumo, redução de custos e transição para fontes de energia renováveis.
  • Eliminação de portagens e procura de fórmulas de contratação adaptadas à realidade
    do setor. Revisão dos sistemas de contratação em termos de energia, descontinuidade nos diferentes períodos do ano e eliminação de penalidades.
  • Reduzir os impostos sobre a eletricidade e os custos regulatórios, estabelecendo suspensões, moratórias e adiamentos temporários.
  • Concessão de garantias públicas para poder aceder a compras a longo prazo de fornecimentos renováveis ​​por parte de grupos de utilizadores.
  • Promover sistemas de compras coletivas e leilões de contratação no setor.

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