Uma equipe de profissionais de saúde do Serviço Andaluz de Urgências e Emergências (SUAP) de Sevilha teve que ser escoltada pela polícia após receber ameaças durante uma intervenção na rua Mirlo, no bairro Los Pajaritos.
O médico da ambulância só conseguiu atestar o óbito do paciente e os vizinhos repreenderam a equipe, acusando-os de demorarem muito, conforme foi noticiado. Jornal de Sevilha.
No entanto, o Sindicato dos Médicos de Sevilha (SMS) defendeu os profissionais de saúde que realizaram a intervenção em Los Pajaritos e alegou que não houve demora na ação e que pouco podiam fazer pelo paciente.
Neste sentido, a SMS garantiu que o efetivo do SUAP de Sevilha na tarde do dia 3 de novembro foi o habitual, ou seja, 6 equipas móveis completas com médico, enfermeiro e técnico de ambulância. “A equipe, após receber a notificação da Central Coordenadora, chegou em casa em dez minutos, sinalizando durante o trajeto e chegada com as luzes de emergência do veículo ambulância”, afirmaram na SMS.
«Sinais corporativos»
Além disso, o Sindicato Médico de Sevilha destacou que quando o pessoal da ambulância chegou ao edifício, o médico só pôde verificar que “o paciente havia morrido muito antes da chegada da equipe, mesmo horas, apresentando sinais cadavéricos evidentes”.
Por fim, a partir da SMS indicaram que “não havia força de segurança na casa e foi a própria médica quem solicitou o atendimento policial após as ameaças recebidas e para que guardassem o corpo, além de poder realizar o ações judiciais e forenses necessárias.