A União Provincial dos Setores de Saúde e Saúde Social do CCOO de Sevilha denuncia a situação em que se encontram os profissionais de medicina de emergência do Hospital Lebrija.
O défice de pessoal sofrido pelo centro pode levar ao encerramento do serviço e à convocação de greve do CCOO com o objetivo de rejeitar a sistemática negação de licenças e a ameaça de supressão de férias do pessoal.
Por isso, do Sindicato dos Médicos de Sevilha pedem à Administração uma solução urgente para este grave problema que, além de colocar em risco a saúde dos médicos, pode afetar os cuidados recebidos pela população dependente deste centro.
Os profissionais saem do serviço fartos dessa situação, pois a ausência de pessoal significa uma deterioração significativa das condições de trabalho, segundo o Sindicato. E é que, há mais de um ano, os cargos interinos que vão ficando vagos não são cobertos, o que obrigou os restantes médicos a assumirem turnos e guardas.
situação limite
Dessa forma, os dias de folga aos que têm direito são negados por falta de pessoal para cobertura, e até as férias são interrompidas para cobrir plantões. Às ausências por incidentes comuns, como licenças médicas, acidentes ou quarentena, soma-se a ausência da trabalhadora por risco de gravidez. Isto tem feito com que as férias de verão ainda não tenham sido concedidas enquanto a empresa ameaça negá-las por falta de pessoal, refere o CCOO. A situação atinge também aqueles que reduziram o horário de trabalho para cuidar de menores ou familiares dependentes.
A sobrecarga de trabalho e o desrespeito aos direitos dos profissionais do Hospital Lebrija se agravam a cada dia e provocam fuga para outros centros onde há melhores condições, segundo relatos do sindicato.
O que tem levado o CCOO a tomar medidas extraordinárias para fazer face a uma situação que é extraordinária, que os quadros de emprego dos SAS e das antigas agências de saúde estejam unificados. Eles também alertam que, se não forem tomadas medidas imediatas, convocarão uma greve dos profissionais.