A Guarda Civil desmantelou em Carmona uma organização dedicada a roubar grandes quantidades de frutas das fazendas para depois vendê-las em estabelecimentos de Sevilha abaixo do preço de atacado. Por todos esses motivos, a Guarda Civil prendeu os quatro integrantes da Organização, e está investigando os três gerentes dos estabelecimentos que compraram a mercadoria roubada para depois vendê-la a seus clientes.
Agentes pertencentes à equipa ROCA da Guarda Civil de Carmona iniciaram a investigação após os furtos e roubos à força que aconteciam principalmente nos municípios de Carmona, Cantillana e Tocina dentro de quintas dedicadas ao cultivo de árvores de fruto e durante a campanha de colheita. Como resultado das investigações, os agentes concentraram a linha de investigação em um grupo de quatro pessoas de Sevilha, culminando na obtenção de provas suficientes para considerá-los os autores dos fatos.
modo de operação
Os supostos autores se deslocaram até as fazendas atingidas utilizando mecanismos para evitar serem detectados, como deslocar-se até a fazenda em um veículo tipo furgão misto conduzido pela mesma pessoa e cuja missão era transportar os demais até a fazenda onde iriam praticar o crime. Uma vez cometido o ato, o condutor dirigiu-se ao ponto de recolha e após carregar os bens furtados regressou ao local de residência.
Venda a estabelecimentos a preços baixos
Na investigação constatou-se que no dia seguinte ao cometimento dos fatos dois dos integrantes do grupo realizaram uma peregrinação a diferentes quitandas de Sevilha com o objetivo de vender a mercadoria, podendo ratificar que em três estabelecimentos daquela localidade houve a compra de bens anteriormente furtados, de modo que na exploração da dita operação se combinam os delitos mencionados com os três delitos de receptação supostamente cometidos pelos responsáveis dos estabelecimentos nos quais foram investigados três pessoas.
Detenção
Por todos estes motivos, a Guarda Civil deteve os quatro membros da Organização, espanhóis e residentes em Sevilha, como responsáveis pelos factos cujo modus operandi foi o furto de grandes quantidades de fruta das quintas que posteriormente venderam abaixo do preço grossista a estabelecimentos de Sevilha e estes por sua vez lucraram com a sua venda ao consumidor final.
Com essas prisões, a Guarda Civil conseguiu esclarecer e identificar mais de quinze crimes produzidos nas fazendas, e ainda conseguiu recuperar cerca de cinco toneladas de frutas furtadas, entregues aos seus legítimos donos.