Denunciam o fechamento do pronto-socorro de Lebrija por falta de pessoal

  • Eles alertam para o “colapso” das emergências do Hospital Lebrija
  • Protestos continuam em El Tomillar devido à falta de pessoal de saúde

A União Provincial dos Setores de Saúde e Saúde Social do CCOO de Sevilha denuncia o fechamento do serviço de emergência do Hospital Lebrija por falta de pessoal. O CCOO já alertava há duas semanas para a deterioração que os trabalhadores têm sofrido nas suas condições de trabalho e que os faz abandonar o serviço devido à sobrecarga de trabalho: “Apesar do aviso que emitimos, a direção do Hospital Valme, do qual depende o Hospital Lebrija, não propôs qualquer solução, pelo que a situação se agravou e houve novas demissões de profissionais médicos que inviabilizaram a manutenção das emergências abertas e a internação de doentes no próprio centro”, lamenta o Sindicato.

Por esse motivo, a direção da Valme decidiu fechar as emergências hospitalares de Lebrija (que atendia Lebrija, El Cuervo e Las Cabezas de San Juan) e convertê-las em um ponto de emergência de atenção primária (que atenderia apenas o município de Lebrija), cuja equipe será coberta pelos poucos profissionais de medicina de emergência que restam no centro e por profissionais de atenção primária.

“Com esta decisão perdemos algumas emergências hospitalares, perdemos a possibilidade de internamento no centro e é substituído por um ponto de urgência cujo pessoal, a nosso ver, também não está garantido”, refere o CCOO, que salienta que a responsabilidade é tanto da direção do Hospital de Valme como dos responsáveis ​​pela saúde andaluza, “que há anos fazem ouvidos moucos a esta situação”.

Por isso, o CCOO exige “um plano preciso e realista para a reabertura das emergências hospitalares de Lebrija, que garanta aos profissionais condições de trabalho adequadas que fidelizem o pessoal. E mais uma vez pedimos ao Ministério da Saúde um plano de recuperação e recrutamento de pessoal médico. Não vale a pena se esconder atrás da falta de profissionais. É obrigação das autoridades de saúde tomar medidas para resolvê-lo, que passam por uma melhoria nas condições de trabalho do pessoal médico.

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