Denunciam a falta de médicos no consultório de La Campana

A equipe médica do consultório La Campana é composta por três médicos de família que atendem a população adulta e um médico de família em pediatria. Este efectivo tem vindo a reduzir-se progressivamente, pelo que, durante o último verão, roçou a impossibilidade de manter o serviço com as normas que os cidadãos esperam de quem tem de assegurar o seu sistema público de saúde. Isso foi denunciado pelo Sindicato Médico de Sevilha (SMS)

Desde o início de agosto que a ausência do médico que atendeu a população infantil não foi coberta de forma regulamentada, pelo que as crianças são assistidas por médicos que atendem adultos. A tendência habitual nestes últimos dois meses tem sido ter diariamente dois médicos de família. Esses dois médicos atendem cerca de 70 pacientes cada, com uma agenda que começa com 48 consultas para adultos e crianças na ausência do pediatra. Cerca de 25 emergências acabam sendo adicionadas à agenda agendada ao longo da manhã, o que apenas demonstra a pressão por atendimento que a população gera pela demora em solicitar consultas agendadas.

Condições de trabalho dos médicos de La Campana

As condições de trabalho como as vividas em La Campana são insustentáveis ​​e só aumentam os riscos à saúde física e mental da equipe médica e, portanto, da população. “Não é surpreendente, portanto, que alguns dos médicos que iniciam sua prática profissional na Atenção Primária nessas circunstâncias expressem a intenção de não renovar seus contratos temporários na Andaluzia para se mudar para outras comunidades autônomas ou para o exterior”, explicam do SMS

Se queremos vender um produto, não só as promessas são úteis porque devem ser verificadas pelos usuários. Infelizmente, o dia-a-dia dos Cuidados Primários andaluzes só provoca o desencanto dos profissionais e dos utentes.

Diante da situação atual, o Sindicato Médico de Sevilha solicita à Administração que tome as medidas necessárias para garantir uma cobertura de saúde adequada à população de La Campana, sem prejudicar os direitos dos médicos do centro ou sua saúde física e mental.

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