Os especialistas da Unidade de Fibrose Cística do Hospital Universitário Virgen del Rocío receberam excelente certificação da Sociedade Espanhola de Fibrose Cística. Esse reconhecimento endossa o bom trabalho desses profissionais, seu compromisso com a atenção especializada com medicamentos inovadores, com o cuidado de pacientes e familiares e com a pesquisa.
O Hospital Universitário Virgen del Rocío atende atualmente mais de 300 pacientes, tanto pediátricos como adultos, em sua unidade de referência em fibrose cística. Cerca de 70% deles já estão se beneficiando com as novas drogas, conhecidas como moduladores de CFTR, que começaram a ser administradas há oito anos.
O que é fibrose cística?
A fibrose cística é uma doença genética rara, multissistémica, que tem uma incidência na Andaluzia de 1 por 6.500 recém-nascidos vivos. É causada por mutações em um gene que codifica uma proteína no corpo chamada CFTR que regula o transporte de cloreto, sódio e água nas células epiteliais. Consequentemente, as secreções tornam-se muito espessas em diferentes órgãos, como pulmões, pâncreas, intestino, fígado, glândulas sudoríparas e sistema reprodutor.
Essas secreções espessas produzem uma deterioração progressiva de todos os órgãos descritos até que eles percam progressivamente sua função normal. Especificamente no sistema respiratório, essas secreções causam infecções respiratórias recorrentes, inflamação crônica e colonização por diversos microrganismos, o que leva a uma deterioração progressiva da função pulmonar, condicionando o prognóstico dos pacientes.
A Virgen del Rocío, pioneira no tratamento da fibrose cística
O Hospital Universitário Virgen del Rocío criou em 1987 a unidade de referência para a fibrose cística no oeste da Andaluzia. Nesse serviço, atualmente localizado provisoriamente no antigo Hospital Militar, uma equipe multidisciplinar formada por duas médicas pneumologistas de adultos, as Dras. Esther Quintana e Laura Carrasco, trabalham lado a lado diariamente; uma pediatra, Dra. Isabel Delgado Pecellín; um enfermeiro, Pedro García Tamayo; e uma auxiliar de enfermagem, Inmaculada Díaz Bravo.
