Agentes da Guarda Civil da província de Sevilha intervieram em cerca de 8.000 artigos pirotécnicos ilegais vendidos por duas empresas que tiveram as suas autorizações de funcionamento suspensas. A digna empresa iniciou a investigação ao detectar actividades ilícitas de duas empresas do sector localizadas na província.
Como se viu no desenvolvimento das ações, as duas empresas tiveram suas autorizações de funcionamento suspensas e revogadas por diferentes resoluções finais da Subdelegação Governamental. Apesar disso, teriam continuado a comercializar e armazenar regularmente artigos de pirotecnia.

Itens utilizados em peregrinações e festivais em toda a Andaluzia
Um deles continuou com o fabrico destes artigos, utilizados nas mais importantes romarias e celebrações populares a nível regional, bem como na montagem e organização de diversos espectáculos pirotécnicos em vários municípios das províncias de Sevilha, Huelva e Cádiz. . Estes, refira-se, desconheciam a proibição que recaía sobre a atividade da oficina de pirotecnia.
Da mesma forma, uma vez analisada a documentação pela Guarda Civil, constatou-se que em alguns casos as declarações das quantidades líquidas de explosivos que seriam utilizadas nos espetáculos foram manipuladas, reduzindo-as, a fim de evitar a intervenção do. Área da Indústria e Equipe de Fiscalização da Guarda Civil.
Quatro toneladas de explosivos desde a proibição
Da mesma forma, foi quantificado que desde a proibição da actividade pela Subdelegação do Governo, adquiriram um total de 3.900 quilos de substâncias utilizadas no fabrico de artigos pirotécnicos como Clorato de Potássio, Perclorato de Potássio e Pó de Alumínio. Até o momento, foram apreendidos 7.949 artigos pirotécnicos de diferentes categorias com um teor líquido de substância explosiva de 358,23 kg.